CANCRO DA MAMA
Cancro da mama
O cancro da mama é provocado pelo desenvolvimento anormal das células que compõem os diferentes tecidos da mama, tendo geralmente início nos ductos (tubos que transportam o leite para o mamilo) ou nos lóbulos (glândulas que produzem leite). Ocorre tanto em homens como em mulheres, apesar do cancro da mama no homem ser raro.(1)
O cancro da mama é o cancro mais frequente no sexo feminino na maioria dos países do mundo (154 dos 185 países).(2)

Em Portugal, é o cancro com maior incidência, que tem vindo tendencialmente a aumentar, mas de forma ténue.(2) Estima-se que em 2040 sejam diagnosticados 7100 novos casos, representando um aumento de, aproximadamente, 2% na incidência deste tipo de cancro.(3)
Para mais informações sobre cancro da mama visite https://saudeflix.pt/o-cancro-da-mama/
Referências:
(1) ESMO Patient Guide Series – Breast Cancer. European Society for Medical Oncology. Disponível em: https://www.esmo.org/for-patients/patient-guides consultado em 04/02/2020
(2) Guia as mutações BRCA e o cancro, News Engage, 2019 – Capítulo “Patologia do cancro da mama – Sintomas, incidência e fatores de risco” da autoria da Dra Margarida Brito
(3) Global Cancer Observatory (GCO) – International Agency for Research on Cancer – World Health Organization (WHO). 2018. Disponível em: https://gco.iarc.fr/ consultado em 02/11/2020
PT-9164 aprovado em maio de 2021
Cancro da mama


Referências:
(1) Guia as mutações BRCA e o cancro, News Engage, 2019 – Capítulo “Patologia do cancro da mama – Sintomas, incidência e fatores de risco” da autoria da Dra. Margarida Brito
(2) Liga Portuguesa Contra o Cancro – Cancro da Mama: Sintomas. Disponível em: https://www.ligacontracancro.pt/cancro-da-mama-sintomas, consultado em 23/03/2021
(3) National Breast Cancer Foundation. Breast Self-Exam. Disponível em https://www.nationalbreastcancer.org/breast-self-exam. Acedido a 17/03/2021
PT-9164 aprovado em maio de 2021
Cancro da mama
A história familiar da doença desempenha um papel muito importante no desenvolvimento ou não do cancro da mama. Para as mulheres com um familiar em primeiro grau (pai, irmão ou filho) com este tipo de cancro, o risco de desenvolver a doença duplica, quando comparado com uma mulher sem esse histórico familiar. Este risco aumenta três vezes se o familiar tiver sido diagnosticado antes da menopausa.(2)
A mama apresentar um padrão “denso” na mamografia, não ter filhos, ter a 1ª gravidez após os 30 anos, a utilização de contracetivos orais e terapêutica hormonal de substituição na menopausa, também estão associados ao surgimento de cancro da mama.(1)

Referência:
(1) Guia as mutações BRCA e o cancro, News Engage, 2019 – Capítulo “Patologia do cancro da mama – Sintomas, incidência e fatores de risco” da autoria da Dra. Margarida Brito
(2) ESMO. Portal da European Society for Medical Oncology [Internet]. Suiça: ESMO 2018. Disponível em: https://www.esmo.org/content/download/6593/114959/1/EN-Breast-Cancer-Guide-for-Patients.pdf Consultado em 23/03/2021
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Cancro da mama

Exame clínico

Imagiologia

Biópsia
Tudo começa com o exame clínico, realizado pelo médico, que irá examinar os seios e os nódulos linfáticos e colocar várias questões sobre estilos de vida e história familiar de cancro da mama.(2)
Periodicamente, as mulheres devem realizar uma mamografia, que usa raios-x para gerar imagens da mama, permitindo a deteção precoce do cancro. E uma ecografia, que pode mostrar se um nódulo é um quisto ou uma massa sólida que pode, ou não, ser cancerígena.(2)
Se tiver sido detetada uma lesão suspeita de cancro da mama na mamografia e ecografia mamária, é então retirada uma amostra de tecido da mesma através de uma biópsia.(3)
Esta amostra é enviada para um laboratório para observar se existem ou não células cancerígenas.
Caso se confirmem, é avaliado qual o tipo de células de cancro da mama, a sua agressividade (grau), e a existência de determinados marcadores (como os recetores hormonais), que podem influenciar o tipo do tratamento escolhido.(1)
Referências:
(1) Liga Portuguesa Contra o Cancro – Formas de Diagnóstico do Cancro da Mama. Disponível em: https://www.ligacontracancro.pt/cancro-da-mama-diagnostico/, consultado em 04/02/2021;
(2) ESMO. Portal da European Society for Medical Oncology [Internet]. Suiça: ESMO 2018. Disponível em: https://www.esmo.org/content/download/6593/114959/1/EN-Breast-Cancer-Guide-for-Patients.pdf Consultado em 23/03/2021
(3) Guia as mutações BRCA e o cancro, News Engage, 2019 – Capítulo “Patologia do cancro da mama – Sintomas, incidência e fatores de risco” da autoria da Dra. Margarida Brito
Rastreio

Outra forma é o chamado rastreio “oportunista”, que é a realização de mamografias de rotina recomendadas por um médico (por exemplo médico de família), e é a forma mais frequente de rastreio em algumas regiões como Lisboa.(1)
Existem programas de rastreio específicos para doentes com mutações genéticas que são mais intensivos, por o risco de ter cancro da mama ser maior, e incluem também, para além de mamografia e ecografia mamária, a ressonância magnética.(1)
Referência:
(1) Guia as mutações BRCA e o cancro, News Engage, 2019 – Capítulo “Patologia do cancro da mama – Sintomas, incidência e fatores de risco” da autoria da Dra Margarida Brito
PT-9164 aprovado em maio de 2021
Cancro da mama


Encontre aqui mais informações sobre este tema.
Referências:
(1) Guia as mutações BRCa e o cancro, News Engage, 2019 – capítulo “A predisposição genética” – Da autoria da Dra. Juliette Dupont
(2) NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines®) for Genetic/Familial High-Risk Assessment: Breast, Ovarian and Pancreatic V.2.2021)
PT-9164 aprovado em maio de 2021