PORTADORES DE MUTAÇÕES BRCA1/BRCA2
As mulheres portadoras de mutação BRCA1/BRCA2 devem iniciar vigilância mamária anual com mamografia/ecografia e ressonância magnética mamária aos 30 anos (ou 10 anos antes do caso de cancro de mama mais precoce na família) e até aos 75 anos.
Existe a possibilidade de realizar uma cirurgia redutora de risco (mastectomia profilática) que deverá ser discutida com a equipa médica assistente e pesados seriamente os prós e contras desta opção.
Em relação ao cancro do ovário, não existe um programa de rastreio eficaz e por isso a cirurgia redutora de risco (ou seja retirar os ovários e as trompas uterinas) é recomendada a partir dos 35-40 anos no caso das portadoras de mutação BRCA1 e dos 45 anos nas portadoras de mutação BRCA2. Esta opção deve ser mais uma vez discutida com a equipa médica assistente e a paciente estar bem informada das suas consequências (impossibilidade de engravidar, menopausa precoce).
Para os homens portadores de mutação BRCA2 é recomendado iniciar a monitorização anual
do PSA (antigénio específico da próstata) por volta dos 40-45 anos.
Referência: Guia as mutações BRCA e o cancro, News Engage, 2019 – Capítulo “Mutação BRCA – O que significa e quais as implicações” da autoria da Dra Gabriela Sousa e Dra Susana Amaral
PT-6769 aprovado a 07.05.2020
Esclarecer a população e, sobretudo, os doentes oncológicos e as suas famílias, sobre a relação entre as mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 e alguns tipos de cancro.
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